Sim, eu sou Bin. Não que seja no papel, porque este é o sobrenome da minha mãe e herdei o sobrenome paterno, mas a falta de herança dos Bin para por aí.
Dos Bin herdei mais que herdaria se herdasse apenas estas três letrinhas. Herdei um amor ao violão, uma vontade louca de se expressar e uma preguiça criativa muito útil.
Uma preguiça que não é aquela que não faz nada e deixa o cerebro de férias. É uma preguiça produtiva que deixa de usar o corpo para apenas a cabeça pensar.
E como pensa !
Nunca tentei contar, mas em poucos segundos na cabeça de um Bin podem passar histórias, histórias e mais histórias. Algumas até reais !
Pelo que sei, existem apenas dois tipos de Bin: Os compositores e os compositores frustrados. Não conheço, pelo menos no meu ramo da família um Bin que não tenha feito, modificado ou recantado uma música a sua forma própria.
Na verdade existem, mas estes são frustrados e estão tentando compor.
E a vontade de se expressar.
Todos falam. E muito.
Eu consegui canalizar minha vontade de se expressar à palavra escrita. Afinal de contas, nunca consegui falar muito com tantos Bins disputando o espaço sonoro. Então fico quieto e escrevo.
Ser Bin é fácil. O que não deve ser muito fácil é conviver com um. Que o diga George W. Bush.
Para um Bin, o que se passa dentro de sua cabeça é muito mais importante que a realidade que o cerca.
Uma especial sobre música na TV é mais importante que o telejornal.
Herdei de meu pai, além do sobrenome, uma praticidade e um pragmatismo que não vejo nos Bins o que talvez seja útil à minha personalidade.
Assim sou eu. Um Bin, não de fato, mas de coração ! Um C.B. de fato e de razão.
terça-feira, 14 de outubro de 2008
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